"Nada torna, nada se repete, porque tudo é real."
*Alberto Caeiro

quinta-feira, outubro 29, 2009

Eu não pedi nada. Não pedi esta secura na língua. Este peso nos dedos. Este travão na boca e no peito. Derrete-me. Esventra-me das pedras que caíram do bolso e servem, agora, de caótico entulho à descida do coração.

Outubro vai acabar e eu ainda não viajei para lá dos destroços do Verão.

Se pudesse, apanhava, amanhã, esse comboio das 21h20 em Veneza.




Desconfio que, mesmo sem o saber, eu era feliz.

Sem comentários:

Ontem foi:

About me:

A minha foto
a entropia é a minha religião. alterno a leitura da bíblia com a interpretação de mapas e mãos. bebo, preferencialmente, azul. tenho, ainda, o hábito de escrever cartas_

Sopra-me ao ouvido: