"Nada torna, nada se repete, porque tudo é real."
*Alberto Caeiro

quarta-feira, outubro 08, 2008

Bendito sejas tu, Nero, entre os pássaros.
A tua asa: apêndice das grandes cidades -
nunca foste um lugar de salvação.
Bendito sejas tu, Nero, entre lençóis exaustos.
Bendito sejas tu enquanto repetes:
desenlacemos as mãos, Lídia,
lancemos estas mãos ao mar -
alguém cumprirá por nós
as promessas.


Catarina Nunes de Almeida
A metamorfose da planta dos pés, deriva

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a entropia é a minha religião. alterno a leitura da bíblia com a interpretação de mapas e mãos. bebo, preferencialmente, azul. tenho, ainda, o hábito de escrever cartas_

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