"Nada torna, nada se repete, porque tudo é real."
*Alberto Caeiro

terça-feira, outubro 23, 2007

respirar os dias no avesso de um vôo



afundar os ramos, os braços, as mãos
no azul


o céu a tombar sobre a terra

©ana

e a tarde a acontecer como pequenos estilhaços de verão
sobre a tranquilidade das águas

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a entropia é a minha religião. alterno a leitura da bíblia com a interpretação de mapas e mãos. bebo, preferencialmente, azul. tenho, ainda, o hábito de escrever cartas_

Sopra-me ao ouvido: