"Nada torna, nada se repete, porque tudo é real."
*Alberto Caeiro

quarta-feira, outubro 24, 2007

matei há pouco uma aranha no meu braço. de lá para cá, ela ainda se passeia pela minha pele, como uma parte arrancada de mim, da qual não consigo sentir saudades mas medo. há coisas em nós que nos sobrevivem pelo medo. deixam de ser ficção com a mesma facilidade com que as aranhas tecem as suas teias e resistem ao inverno.

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Ontem foi:

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a entropia é a minha religião. alterno a leitura da bíblia com a interpretação de mapas e mãos. bebo, preferencialmente, azul. tenho, ainda, o hábito de escrever cartas_

Sopra-me ao ouvido: