"Nada torna, nada se repete, porque tudo é real."
*Alberto Caeiro

segunda-feira, abril 16, 2007

não havia necessidade...

S. e L. eram numa manhã de chuva duas personagens de um filme que nunca escrevi. Apaguei-as completamente da memória. Os computadores são animais perigosos. Guardam tudo. Remoem, remoem. E depois, do nada, regurgitam, assim, umas coisas estranhas, que já não reconhecemos como nossas. Os computadores são insuportavelmente pouco selectivos.
Mas talvez não seja mau de todo. Para além da S. e da L. encontrei um M. e uma J. com quem já simpatizo mais. Ou talvez simpatize apenas com aquela parte do diálogo em que um diz ao outro: o mundo é demasiado pequeno para que não nos voltemos a encontrar. Hum...Não, lido e relido, do que eu gosto é da imagem real que isso me traz à memória, antes do mundo ter ficado demasiado grande...

Ah! encontrei também um banco de jardim.
Era tarde. Havia pingos de chuva. Regressava-se a casa. E Lisboa estava perto do rio.

Hei-de lá voltar.


Az


Por hoje chega de descobertas assustadoras na memória do meu computador...

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a entropia é a minha religião. alterno a leitura da bíblia com a interpretação de mapas e mãos. bebo, preferencialmente, azul. tenho, ainda, o hábito de escrever cartas_

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