"Nada torna, nada se repete, porque tudo é real."
*Alberto Caeiro

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

já se sabe: um azar nunca vem só. brindar com água dá azar. partir espelhos dá azar. uma infinidade de coisas dá azar. e depois inventam-se os antídotos, as rezas, as velinhas, os rituais... não sei a que antídoto me esqueci de recorrer. rezar, não tenho rezado muito ultimamente. e nunca gostei de rituais. velinhas, só mesmo as de aroma, ou aquelas romanticamente acesas numa noite qualquer. já se sabe: não há mal que sempre dure, nem sorte que nunca acabe. talvez seja ao contrário. gosto de inverter os provérbios. sorte no amor, sorte nas finanças lá diziam as cartas. o ano ainda agora começou. e, pelo sim, pelo não, esta semana vou jogar no euromilhões. e talvez consiga encontrar tempo para ir beber um copo e ficar a acender e a apagar estrelas. sempre são mais autênticas do que as velas.

3 comentários:

Mary disse...

encontrarás as estrelas?

ana c. disse...

com esta chuva...se calhar, nem isso!

Magnólia disse...

Há que ser paciente e esperar por dias melhores...

Ontem foi:

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A minha foto
a entropia é a minha religião. alterno a leitura da bíblia com a interpretação de mapas e mãos. bebo, preferencialmente, azul. tenho, ainda, o hábito de escrever cartas_

Sopra-me ao ouvido: