"Nada torna, nada se repete, porque tudo é real."
*Alberto Caeiro

domingo, janeiro 28, 2007

quero falar-te mais perto do olhar a janela fechou-se e o dedo ficou entalado entre dois fios de cabelo chamo à noite estrada e quero ser pés e asas e não ter medo de perder o chão agarra-me tu prova-me o perfume a memória eu quero arder lentamente num poema ser choro e riso esquecer-me dos retratos tirar os sapatos e fingir-me descalça em campos de flores mas quero falar-te mais perto do olhar sem rodeios sem segredos sem medo de errar estás a ver estas mãos? há por aqui sonhos e quero lembrar-me deles quando acordar

2 comentários:

Magnólia disse...

Sei que é um cliché, mas...
O sonho comanda a vida!!

Anónimo disse...

dentro de um poema gostei de imaginar.

Ontem foi:

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a entropia é a minha religião. alterno a leitura da bíblia com a interpretação de mapas e mãos. bebo, preferencialmente, azul. tenho, ainda, o hábito de escrever cartas_

Sopra-me ao ouvido: