"Nada torna, nada se repete, porque tudo é real."
*Alberto Caeiro

quinta-feira, novembro 23, 2006

cemitério de pianos

Novo romance de José Luis Peixoto



(...)Sempre foi claro para mim que o meu pai se zangava e batia no meu irmão porque essa era a sua forma de lidar com a tristeza, com a mágoa que sentiu a partir daquela tarde em que o meu irmão ficou cego de um olho. Essa era a sua forma de o castigar. Sempre foi igualmente claro para mim que o meu pai não se zangava comigo e não me batia pela mesma razão. Essa era a sua forma de me castigar.(...)

2 comentários:

Anónimo disse...

estive lá na apresentação (campo alegre). foi bom. o momento em que ele leu intercalado com o pianista foi agradável. os lançamentos dos livros haviam todos de ser assim ou melhores.

ana c. disse...

também gostava de ter ido...

Ontem foi:

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a entropia é a minha religião. alterno a leitura da bíblia com a interpretação de mapas e mãos. bebo, preferencialmente, azul. tenho, ainda, o hábito de escrever cartas_

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