"Nada torna, nada se repete, porque tudo é real."
*Alberto Caeiro

sábado, setembro 23, 2006

autumn song

aproxima-te
chega-te à luz do candeeiro das palavras
e le-me vagarosamente
como quem enrola a língua noutra língua
uma página noutra página

percebes agora a canção que me vai nos lábios?


@antonio soares

não me deixes reticências sobre a pele

5 comentários:

ccc disse...

Aqui estou.Café sem açucar,forte.
Foto girissima! As reticencias esmagam-me!

Anónimo disse...

chuva no vidro da janela, em vez de açúcar no café.

az

Magnólia disse...

um pouco de café é sempre bom, mesmo para quem não bebe café...

n'sample disse...

voilà! o novo poiso-poema.
posso vir visitar? trago os bombons para acompanhar os cafés, os cigarros e as conversas.
:)

ana c. disse...

estavam realmente a faltar os bombons. obrigada por te teres lembrado ;-) de vez em quando, não te esqueças de uns pastéis de belém!

Ontem foi:

About me:

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a entropia é a minha religião. alterno a leitura da bíblia com a interpretação de mapas e mãos. bebo, preferencialmente, azul. tenho, ainda, o hábito de escrever cartas_

Sopra-me ao ouvido: